O NATAL E
SEUS SIGNIFICADOS
A
história dá-nos os anos de 6 ou 5 aC como data provável do nascimento de Jesus.
O fato de o Senhor ter nascido AC, se deve a um erro de cálculo. Dionysius
Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua era
Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 5 ou 6 anos tarde demais.
Devido a este fator a data de nascimento deve ser 5 ou 6 a.C.
Jesus
nasceu em 25 de dezembro? Pouco provável. O inverno era chuvoso e gelado na
Judéia no mês de dezembro. É improvável que os pastores passassem uma noite de
dezembro em campo aberto. Mas, provavelmente o nascimento do Senhor tenha
ocorrido na primavera, época, quando as noites são frescas e os pastores ficam
acordados apascentando as ovelhas nos campos.
Natal, a origem:
A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Tudo
começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um
ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma
grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do
caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para
preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava
12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha. A tradição dizia que
o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta.
Para poupar o rei, um criminoso era vestido com suas roupas e tratado com todos
os privilégios do monarca, sendo morto e levando todos os pecados do povo
consigo. Assim, a ordem era restabelecida. Um ritual semelhante era realizado
pelos persas e babilônios. Chamado de Sacae, a versão também contava com
escravos tomando lugar de seus mestres.
A Mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que
englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã
Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo
absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa
começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o
solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o
Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer
vida às coisas da Terra.
Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto,
as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas,
grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com
galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para
espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para
presentear uns aos outros.
Apenas após a cristianização do Império
Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. A
maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje
foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as
ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais
também foram adaptados e cristianizados.
As origens dos símbolos natalinos (renas, trenó, duendes, arvores, presentes,
etc.) são seculares e possuem como fundamento, diversas lendas pagãs; representavam
a forma das religiões não cristãs cultuarem suas divindades.
Papai
Noel, a origem:
A crença
no Papai Noel, tem origem na Igreja Católica, como uma homenagem prestada ao
padre Saint Claus, que conforme relatos, em data próxima ao natal, distribuía
entre a população presente. Inclusive, nos Estados Unidos, o Papai Noel é
conhecido por: “Santa Claus”.O bom velhinho, sutilmente toma para si, atributos
exclusivos do Todo Poderoso, por exemplo:
a) Onisciência – Conhece cada criança e seu comportamento. E poderosamente
conhece o pedido de cada uma.
b) Onipresença – Numa única hora, consegue estar em todos os lugares, na
difícil missão de descer pela chaminé e deixar o presente.
c) Onipotência – Tem poder para Julgar , fazer renas voarem e ainda para
controlar o tempo.
d) Eternidade - É sempre o mesmo por séculos.
Papai Noel,
Uma lenda cercada de mistério e magia
Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com
roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa
para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa
Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o
nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende
de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um
bispo que de fato existiu.
São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais
morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas
19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se
que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por
não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las
conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida,
Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela
uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na
chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de
descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então
reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.
A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja
Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo
tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São
Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi
relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e
montado em burro. Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São
Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia
o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em
alguns pontos da América Latina.
Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de
presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam
Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o
Papai Noel recebeu nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O
primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já
não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e
bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em
1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura
mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por
renas que puxavam um trenó.
Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele
teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até
um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de
origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo
por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele
começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a
aparecer no Pólo Norte.
O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em
1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa
Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um
vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Papai
Noel que a gente conhece.
Árvore de Natal, a origem:
A origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus
Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio A.C.. Naquela época, uma
grande variedade de povos indo-europeus que estavam se expandindo pela Europa e
Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza,
por isso lhes rendiam culto.
O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno,
quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes
enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia
fugido.
A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam
do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra,
França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na
Espanha e na maioria da América Latina.
Presépio, a origem:
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis,
além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a missa
de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma
tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na
República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.
A tradição católica diz que o presépio surgiu no século 13, quando São
Francisco de Assis quis celebrar um Natal o mais realista possível e, com a
permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus,
um boi e um jumento vivos perto dela. Nesse cenário foi celebrada em 1223 a
missa de Natal. O sucesso dessa representação do presépio foi tanta que
rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres
européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres.
Na Espanha, a tradição chegou pela mão do monarca Carlos III, que a importou de
Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos
se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até inícios do século
20.
Enfeites de Natal, o significado:
As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal
representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos que no passado
enfeitavam o carvalho precursor da atual árvore de
Natal. Cada um desses enfeites tem em si um
significado.
Antes de que fossem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas
eram enfeites comuns nas árvores e simbolizam a purificação, com a chama sendo
acesa como a representação de Cristo, a luz do mundo. As ferraduras são um
clássico amuleto que atrai a boa sorte.
As habituais pinhas se utilizam como um símbolo da imortalidade e os sininhos
como mostra do júbilo natalino. As maçãs e as bolas de cores, sua mais
tradicional variante, desenvolvidas pelos sopradores de vidro da Boêmia do
século 18, são signos que atraem de abundância.
Finalmente, as estrelas anunciam os desígnios de Deus. Segundo conta a Bíblia,
cada estrela tem um anjo que vela por ela, crença que suporta a antiga idéia de
que cada uma das que povoa o firmamento é em si mesma um anjo. A que se põe no
alto da árvore de Natal refere-se à de Belém.
Missa do Galo, a origem:
É com o nome de Missa do Galo que se conhece a
missa celebrada na noite de Natal. Sua denominação provém de uma fábula que
afirma que foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus,
ficando encarregado de anunciá-lo ao mundo. Até o começo do século 20 era
costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do templo por um canto de galo,
real ou simulado.
Essa missa apareceu no século 5 e, a partir da Idade
Média, transformou-se em uma celebração jubilosa longe do caráter solene com
que hoje a conhecemos. Até princípios do século 20, perdurou o costume de
reservar aos pastores congregados ali o privilégio de serem os primeiros a
adorarem o Menino Jesus. Durante a adoração, as mulheres depositavam doces
caseiros, que logo trocavam por pão bento ou Pão de Natal.
Era também costume reservar um pedaço deste pão como
amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave. Outra tradição
que perdurou é a de estrear nessa noite uma peça de roupa com a qual se
afastava o demônio.
Em algumas regiões, esta missa se celebra durante as primeiras horas do dia. Na
maioria dos países da América de língua espanhola é tradição que toda a família
acuda a ela unida e para os panamenhos é o momento mais importante das festas.
Esta palavra é direcionada aos “cristãos
evangélicos”:
Irmãos, é inadmissível a existência dos símbolos natalinos (árvores, enfeites;
coroas; Papai Noel; presépios; anjos; etc.) em nossos lares. São oriundos do
paganismo e ou catolicismo e destoam profundamente dos ensinos expressos na
Bíblia. Todos os
nossos atos devem visar à honra e a glória de nosso Mestre, a entrada dos
símbolos natalinos em nossas casas nos afasta da verdade divina.
Como devemos ver o natal?
Encare o natal como uma “data simbólica”, mundialmente aceita em comemoração ao
nascimento do Senhor Jesus e apenas isto!
Não participe dos costumes e práticas comuns àqueles que continuam a andar
conforme seus próprios impulsos, na ignorância espiritual.
Quanto às
crianças, é urgente ensiná-las que tudo isto é uma prática comum às demais
religiões, não aconselhável aos seguidores das verdades expressas na Bíblia,
não é uma fonte de bênção para nossa vida. Cultivar a idéia da existência do
Papai Noel, certamente é loucura diante do Eterno. E, não procure
justificativas para manter viva em seu lar ou igreja as tradições natalinas.
Lembre-se, que todas as práticas pagãs são contrárias aos princípios do Senhor,
inclusive, as adaptadas ao cristianismo.
Verdadeiramente, o dia de nosso Senhor Jesus, é aquele consagrado para servi-LO
e honrá-LO. E isto quando é feito com o coração puro e santo, sobe diante do
trono, como aroma suave e agradável.
Ao ler esta mensagem, é provável que a denomine de inconsistente, devido a não
citação de textos bíblicos, irmãos o tema é tão claro e óbvio que é
desnecessário. No entanto, gostaria que você fosse espiritual o suficiente para
deixar o Espírito Santo ministrar em teu coração. Não lute contra a verdade
explicita do Senhor e não seja partidário daqueles que levados pela carne
(desejos, emoções, tradições, etc.) logo declaram: “Não tem nada a ver!” e como
cegos que são, compartilham dos mesmos costumes comuns aos que vive uma
realidade não bíblica.
Em nossos dias o natal, de certa forma, continua representando uma festa pagã,
declaradamente dedicada ao consumismo, para alegria do comércio.
Eu não sou contra a realização de cultos no dia 25
de dezembro. Devemos honrar e louvar o Senhor Jesus todos os dias do ano,
inclusive, no data simbolicamente dedicado ao Seu nascimento. Mas, sou
profundamente contrário à importação de costumes e práticas sabidamente
anti-bíblicas e a sua inclusão na igreja de Cristo Jesus.
Texto extraído do site:
www.vivos.com.br
Pr
Elias R. de Oliveira