terça-feira, 31 de julho de 2012


ORAÇÃO SINCERA

PESSOA TRISTE: O MEU DIA ESTÁ HORRIVEL HOJE, ESTOU CHEIA DE PROBLEMAS, PRECISO QUE DEUS ME AJUDE, MAS NÃO SEI COMO ORAR.

1º PERSONAGEM : VOCÊ PRECISA DE AJUDA?

PESSOA TRISTE: VOCÊ É CRISTÃ?

1º PERSONAGEM: CLARO, OCUPO UM CARGO DE GRANDE IMPORTÂNCIA EM MINHA IGREJA.

PESSOA TRISTE: VOCÊ PODE ORAR POR MIM?

1º PERSONAGEM: SENHOR, PRECISO DE TI, ABENÇOA PAI, MINHA VIDA FINANCEIRA, MINHA CASA, AFASTA DE MIM AQUELA IRMÃ CHATA QUE TEM SIDO UMA PEDRA NO MEU CAMINHO, FAZ JUSTIÇA Ó DEUS, QUE VOLTE PRA ELA TUDO AQUILO QUE ELA TEM FEITO PARA MIM, AMÉM. E AI TÁ BOA?

PESSOA TRISTE: CLARO QUE NÃO VC SÓ OROU POR VC

1º PERSONAGEM: MAL AGRADECIDA

PESSOA TRISTE: OLHA! ACHO QUE ESSE AI VAI PODER ME AJUDAR. OLÁ VOCÊ É CRISTÃO?

2º PERSONAGEM: CLARO QUE SIM, APOSTO QUE ME RECONHECEU PELA MINHA BÍBLIA, ALÉM DISSO, SOU TÃO CRENTE QUE JÁ SOU QUASE SANTO.

PESSOA TRISTE: E VOCE PODE ORAR POR MIM?

2º PERSONAGEM: DEUS DE ABRAÃO, DE ISAQUE E DE JACÓ, JEOVÁ RAFÁ, JEOVÉ JIRÉ, JEOVÁ NISSI, ELOIM, ELOIM, AMÉM. E AI JÁ ESTÁ MELHOR?

PESSOA TRISTE: MAS EU NÃO ENTENDI NADA DO QUE VC FALOU

2º PERSONAGEM: PROBLEMA É TEU SE VC NÃO ENTENDE A LÍNGUA DOS SANTOS.

ENTRA O TERCEIRO PERSONAGEM

PESSOAS TRISTE: EI, VC É CRISTÃO:

3º PERSONAGEM: DEPENDE, VOCÊ QUER QUE EU SEJA?

PESSOA TRISTE: É EU TO PRECISANDO DE ORAÇÃO

3º PERSONAGEM: ENTÃO VAMOS MAIS PRO LADINHO AQUI, QUE MEUS AMIGOS TÃO LOGO ALI, SACUMÉ NÉ. SENHOR DEUS TE AGRADEÇO PELA MINHA VIDA, POR EU SER UM ESCOLHIDO DO SENHOR, POR EU NÃO SER TÃO PECADOR COMO ESSA AQUI, PERDOA ELA Ó DEUS, AMÉM.

PESSOA TRISTE: MAS SERÁ QUE NÃO VOU ENCONTRAR NINGUÉM QUE POSSA ME AJUDAR?

4º PERS. (CRIANÇA): OI, VC TÁ PRECISANDO DE AJUDA?

PESSOA TRISTE: É, EU NÃO TO NADA BEM E ATÉ AGORA NINGUÉM PÔDE ME AJUDAR.

CRIANÇA: VC QUER QUE EU ORE POR TI?

PESSOA TRISTE: TÁ, TUDO BEM.

CRIANÇA SE AJOELHA, OLHA PRA MULHER E MANDA ELA SE AJOELHAR TB, AI IZ QUE ELA TEM QUE CRUZAR AS MÃOS, E FECHAR O OLHOS. E COMEÇA: PAPAI DO CÉU, OBRIGADA PELA MINHA VIDA, PELA MINHA FAMÍLIA, PELO PERDÃO DOS NOSSOS PECADOS ATRAVÉS DO TEU FILHO JESUS, TE AGRADEÇO PELA MINHA AMIGUINHA QUE ACABEI DE CONHECER, ABENÇOA ELA, TIRA A TRISTEZA QUE ESTÁ EM SEU CORAÇÃO, AJUDA ELA A TER UM DIA MELHOR, EM NOME DE JESUS , AMÉM.

PESSOA TRISTE: NOSSA! ESTOU ME SENTINDO BEM MELHOR, ESTAVA TENTANDO ENCONTRAR PAZ ATRAVÉS DA ORAÇÃO DE PESSOAS QUE EU CONSIDERAVA AS MAIS QUALIFICADAS, MAS LOGO FUI ENCONTRAR NUMA SIMPLES ORAÇÃO DE UMA CRIANÇA, AGORA SIM , EU APRENDI, QUE DEUS NOS OUVE NA SIMPLICIDADE DA  NOSSA ORAÇÃO, NÃO PELA CARGO QUE OCUPAMOS, OU PELAS PALAVARS BONITAS  E VAZIAS QUE USAMOS.

CRIANÇA: A ORAÇÃO SINCERA FAZ TODA A DIFERENÇA

AS DUAS SAEM DE MÃOS DADAS.


segunda-feira, 9 de julho de 2012


A arte de contar histórias



Por que contar história?

Contar histórias é um meio muito eficiente de transmitir uma ideia, de levar novos conhecimentos e ensinamentos. É um meio de resgatar a memória. Todo bom contador de histórias deve ser também um bom ouvinte de si mesmo, do mundo e de outras pessoas. O contador deve ser sensível para ouvir e falar. Contar simplesmente porque gosta de contar. O narrador deve estar ciente de que o importante é a história.
As crianças gostam de ouvir seus avós, pais, etc. contando histórias bíblicas, de fadas, da vida deles mesmos e de quando eram crianças. É preciso fazer uma seleção do que contar, levando-se em conta o interesse do ouvinte, a sua faixa etária e a lição que quer trazer ao ouvinte. Alguns pontos precisam ser considerados em cada faixa etária:
• 3 a 4 anos – idade do fascínio: Os textos devem ser curtos e atraentes, pode-se usar gravuras de preferência grandes. Histórias que tenham bichos, brinquedos e objetos e usem expressões repetitivas.
• 5 a 6 anos – idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. Os textos devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser simples. Até os 6 anos a criança gosta de ouvir a mesma história várias vezes.
• 7 a 9 anos – idade fantástica: Gosta de histórias de personagens que possuem poder, histórias de aventuras, humorísticas e vinculadas à realidade.
• 10 a 12 anos – idade heróica: Narrativas de viagens, explorações, relatos históricos e preocupação com os outros e fábulas.

Como trabalhar uma história?
Selecionar – Procurar dentro daquilo que se quer ensinar ou de acordo com o contexto da aula que será dada; pesquisar até encontrar algo que toque o contador de maneira especial. Se for uma história que já veio no material, leia várias vezes buscando encontrar nela algo especial que toque o contador, porque é só assim que ela será transmitida autenticamente ao público.
Recriar – Não se deve pegar uma história e contá-la como vem escrita, é preciso passá-la para a linguagem oral. Saiba contar a história e não apenas decorá-la.
Ensaiar– não se deve repetir nem exagerar nos gestos e movimentos. A voz deve ser aquecida para garantir um tom adequado; O olhar deve ser dirigido para todos os lados e para todos os ouvintes; Corrigir os vícios de linguagem, tais como: então, né, daí e outros.
Estrutura – deve seguir estas 4 fases:
1. Introdução: deve ser rápida, interessante apresentando os personagens sem divagação. Ex: há muito tempo, era uma vez…
2. Desenvolvimento: são contados os fatos essenciais com bastante ação.
3. Clímax: ponto de maior emoção da história.
4. Conclusão: Aqui você deve ter maior atenção, pois na conclusão é que transmitimos a lição, o ensinamento para quem ouve.

A preparação do ambiente é necessária?
A preparação do ambiente é muito importante. Se o contador está numa sala de aula, deve fazer algo que mostre que naquele momento será contada uma história, chamando assim a atenção dos ouvintes para o momento. Como? Usando um objeto sobre a mesa ou um lenço jogado no ombro etc. O contador deve se prevenir contra ruídos e interrupções. Enfim, encontrar uma posição agradável.

Quais são os elementos necessários para se contar uma história?
Os seguintes elementos são fundamentais na contação de histórias:
Emoção – O contador deve gostar do que faz e do que vai contar; deve antes navegar na história para depois transmiti-la.
Expressão – é muito importante, o olhar deve transmitir o que está sendo falado, daí a importância de olhar para todos os ouvintes. Você pode se expressar durante a história com música, barulhos de objetos, com o corpo, tudo que deixe a história mais atrativa, mas sem exageros.
Improvisação – Caso o contador se esqueça de uma parte da história, deve encontrar um modo de continuá-la, por isso a importância de saber o esqueleto da história e não decorá-la.
Espontaneidade – O conhecimento da história oferece ao contador segurança, naturalidade, desibinição e espontaneidade para a contação.
Credibilidade – O contador não deve denunciar o seu erro.
Voz – é um elemento dramático e essencial; é o instrumento de trabalho do contador. Por isso deve observar o seguinte:

Quais as formas para se apresentar uma história?
Simples narrativa – É a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional e autêntica expressão do contador de histórias.
Histórias narradas com auxílio do livro - Narrar com o livro, não ler a história. O narrador deve saber a história e vai contando com suas palavras. O livro fica aberto voltado par as crianças, à altura de seus olhos. As páginas são viradas vagarosamente para que elas possam ver as gravuras
Com gravuras - Através delas as crianças observam detalhes que contribuem para a organização dos pensamentos e de criação.
Com fantoches - São um convite a imaginação da criança, do jovem e do adulto. Pode-se também ensinar a criar fantoches e através dele contar cada um a sua história.
Flanelógrafo - O personagem entra e sai de cena.
• Painéis, recortes, carimbos ou dobraduras
O recurso utilizado irá depender do número de ouvintes e do espaço físico que está disponível. Para cada situação um recurso que melhor se encaixe com o público ouvinte.

Quais atividades podem ser desenvolvidas a partir da história?
• Dramatização: após o término da história, reúna as crianças para juntos encenarem o que acabaram de ouvir.
• Trabalhos manuais: Recortes, dobraduras, colagem, pintura, atividades manuais que lembrem o que foi contado.
• Brincadeiras, jogos e atividades que complementem o ensino passado.